sexta-feira, novembro 05, 2004

Volta

Amor que foges de mim
Chora mundo que eu não consigo

Sofrimento, dor de mudança
Afasto-me, e não procuro distância

Chama-me e repele quem me chama
Não sou que caminha para longe de mim

Grito, Volta!

Dou assim por mim parado na lucidez...

Amor soas-me tão vago...
Escuto as recordações falarem de ti
Oferecem-me uma falsa vontade

Só me protege num nada
Que afasta-me de tudo
O que é corrente desalinhada

2 comentários:

CPC disse...

Muitas vezes, sinto-me "pequena" ao ler o que outros escrevem... surpreende-me a facilidade com que expõem o que tantas vezes eu sinto e não consigo traduzir em palavras! Ou quando apenas expressam a vida de forma simples mas tão fantasticamente. Ao ler tantos deste versos, senti-me pequena. Parabéns!

Eduardo Franco disse...

Não te sintas pequena.Apenas es humana. Cada ser humano tem a sua genuidade. E tu cada dia que passa vais-te aperceber mais e deixa-la no papel a tua clarividencia.Obrigado.

Seguem as palavras...

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